terça-feira, 24 de setembro de 2013

Programa ALI/SP: Nossos Artigos foram SELECIONADOS para a Publicação Nacional do SEBRAE/CNPQ!


Estimados ALI/SP (Norte/Leste, Guarulhos e Campinas):
Espero encontrar a todos muito bem.
É com grande satisfação e alegria que informo oficialmente que os Artigos1 que indiquei ao comitê, na forma da seleção, entre os de nossos grupos ALI/SP para a seleção nacional e edição dos Cadernos ALI foram APROVADOS PARA PUBLICAÇÃO, segundo comunicado recebido ontem ao final da tarde!
PARABÉNS especial aos nossos ALI/SP:
- ALAYM BORGES,
- KLEITON FONTES e
- CRISTIANE DUARTE
E fico feliz com o fato de ter indicado pessoalmente 5 (cinco) dos Artigos recebidos e, destes, ter obtido o reconhecimento para 3 (três) deles!
Um grande abraço!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Como mobilizar as micro e pequenas empresas para a Inovação?

O título deste artigo faz uma pergunta, cuja resposta já é realidade: 
Não existe - na empresa, caminho melhor para enfrentar os desafios impostos por mercados cada vez mais competitivos, do que tornar-se inovadora.
Se é assim, por que tanta dificuldade?
O que faz com que, ano após ano, empresas nascentes, já existentes ou veteranas, continuem a esbarrar com as dificuldades de cenários corporativos conhecidos - em que os resultados negativos acabam sendo consequência da sua própria incapacidade de incorporar uma cultura empreendedora, capaz de guia-la (e a seus resultados), na direção do sucesso?



Theodore Levitt, um grande guru da administração moderna, nos fala - ainda na década de 70, em seu famoso "Miopia em Marketing" (publicado pela Harvard Business Review), que faltava a empresa "focar" no correto posicionamento do seu negócio.

Desde aquele momento, uma reflexão foi lançada, no sentido de demonstrar aos gestores das organizações de negócios - especialmente as do setor industrial, que uma revisão, sensata, tanto nos objetivos estratégicos quanto na própria visão que tinham a respeito de suas empresas, talvez fosse necessária.
O que fez então, grande parte deles a respeito? 
Absolutamente nada! 
Pelo menos, é isso que nos sugerem os resultados negativos que empresas de todos os portes e áreas de atuação obtiveram - anos ou décadas mais tarde, simplesmente porque desconheciam o que eram, por definição.
E, ao não saber quem sou, como posso propôr a melhor estratégia?

                                                

Quando trazemos a questão do empreendedorismo e da inovação para dentro de nossos muros,  
é necessário que tenhamos condições de trabalhar um amplo espectro de mobilização, que percorra a organização em todas as direções, como numa rosa-dos-ventos da modernidade empresarial.
É mais do que necessário - imperativo até, que os gestores não apenas apresentem a proposta de inovação, mas, antes, que despertem a atenção de todos os seus colaboradores (internos e externos), no sentido dos benefícios que a inovação vai trazer, de forma a torná-los os próprios "co-autores" desta mesma proposta, em seus setores, departamentos, divisões.
Mais tarde, seguramente, eles tornar-se-ão seus maiores incentivadores e executores.
Para que isso ocorra, não existe - como sempre, uma "receita de bolo" para alcançar o sucesso absoluto desta proposta na empresa.
Entretanto, alguns passos neste sentido são possíveis - especialmente nas micro e pequenas empresas, uma vez que elas, em geral, possuem uma estrutura menos rígida e hierarquizada, do ponto de vista organizacional. 




E, ainda que isto não elimine a possibilidade de existirem ruídos no processo de comunicação, que dará sustentação a esta mobilização pró-inovação, e que os fluxos da informação - tanto formal quanto informal, no Sistema Integrado de Gestão tenham que ser identificados e mapeados, a fim de que alternativas sejam propostas para minimizar e eliminar estes gargalos inter-departamentais ou setoriais, o estímulo aberto, transparente e direto do(s) gestor(es), na promoção de uma cadeia de valor interna para a inovação, acabará por tornar-se seu principal recurso - e alavanca, para acomodar de maneira colaborativa, todas as contribuições que sejam feitas, no sentido de facilitarr a subida de mais um degrau na cultura empreendedora da empresa.
E promover a visão de como a inovação é fundamental para o sucesso.




quinta-feira, 21 de março de 2013

Inovação e Qualidade na Pequena Empresa

Qualidade é tudo.
E a inovação, uma necessidade.
As teorias - sempre pródigas em esticar a realidade até um determinado ponto de vista, nos apresentam o melhor destes dois mundos : A inovação, contribuindo para a qualidade da empresa, seus produtos e serviços.
Quando os fundamentos da Gestão da Qualidade na organização se tornaram mais conhecidos (bem mais tarde do que se imagina), uma vez que o princípio da Qualidade p.p.dito, provavelmente, nasce de forma concomitante a evolução e ao aprimoramento do primeiro processo que - ao ser imaginado e colocado em prática, tornou realidade uma alternativa nunca antes observada, nasceu também para a empresa o pressuposto da inovação como recurso para a sua transformação e mudança.
No advento da Revolução Industrial, a própria visão mercantilista é quem a impulsiona: O modelo anterior e vigente, a manufatura, já não conseguiria suprir as necessidades de um novo mundo - de novos consumidores e da ampliação da capacidade instalada de fabricação de produtos, destinada a alcançá-los.
À partir daí, ciclos econômicos e sociais passaram a realizar a calibragem necessária, ajustando as empresas a seguidos processos históricos, que seguem até o momento atual, expresso pela Gestão do Conhecimento.



Um grande pensador contemporâneo da Gestão Organizacional, Peter Drucker, em seu célebre - e atualíssimo trabalho, intitulado "A Sociedade Pós-Capitalista", nos brinda com uma reflexão supra-realista destes ciclos históricos da sociedade, que caracterizam o que é definido pelo próprio título da obra.
E o argumento mais interessante é, sem dúvida, o fato de que alcançamos um momento da nossa existência - refletida na própria capacidade das empresas, em que, após estes ciclos históricos, a figura do "trabalhador de serviços" terá como definição a capacidade de transformar o chamado "conhecimento" em "conhecimentos" - que sejam úteis e aplicáveis na sociedade.
Concordo plenamente com ele. E quem seria eu, afinal, para discordar?
Quando trazemos a visão de Drucker para a prática das organizações de negócio, em especial as micro e pequenas empresas, temos a possibilidade, da mesma forma, de seguir ajustando o conhecimento interno - a chamada cultura organizacional, para níveis superiores, onde a visão de inovação - e do próprio empreendedorismo corporativo, torna-se mobilizadora de um ambiente pró-qualidade, ampliando seus alcances horizontal e vertical: Quer seja no nível do gestor ou do mais simples colaborador, a qualidade tem que ser entendida - e compartilhada, como algo que objetiva o crescimento e desenvolvimento de todos que nela atuam, sem exceção.



É fato que, a depender da sinergia tecnológica de seus produtos ou serviços, as micro e pequenas empresas terão que promover uma formulação mais consciente de suas estratégias, tornando compatíveis suas aspirações de posicionamento - de produtos, serviços ou mesmo institucional, com o caminhar, decidido, em direção a prática da inovação como forma de ampliar a qualidade, estabelecendo-a como contrapartida ao atendimento das necessidades de toda uma nova geração de consumidores, ou da evolução daqueles que já tem fidelizados.
Tudo acompanhado da visão empreendedora, objetiva, capaz de, também de forma sinérgica, atuar de maneira pró-ativa na identificação, previsão e satisfação lucrativa destas necessidades, como manda a cartilha do sucesso mercadológico.
Ordem esta que precisamos cumprir.
Para o bem da empresa - e de todo conjunto que orbita ao seu redor.

segunda-feira, 11 de março de 2013

O ABC da Inovação e do Empreendedorismo na Pequena Empresa


Inovar e Empreender.

Até que ponto estes conceitos conseguem ser compreendidos - de verdade, no âmbito das micro e pequenas empresas?

Será que elas conseguem agregar o valor da dimensão inovadora para seus produtos, serviços ou modelos de gestão, tornando-se mais competitivas?

Sabemos que o ambiente externo da organização, é pródigo em ofertar, de maneira incessante, um enorme conjunto de "definições e conceitos" sobre os temas, da mesma forma em que tais definições e conceitos acabam por refletir - numa boa parte, o fruto de percepções pessoais e profissionais, além de toda a sorte de "achismos" possíveis, empurrando o empreendedor para o limite da dúvida - e não do esclarecimento.



A grande contribuição do pesquisador - ou agente de inovação - passa a ser, confirmada esta possibilidade,  ajudar as empresas a frear o consumerismo de "idéias", apoiando-as na construção de sua própria "inteligência corporativa".

Isto significa, por exemplo, promover uma freada na "busca da novidade pela novidade", pura e simples, orientando seus líderes e colaboradores para um retorno a "agenda do óbvio": Não existe checklist melhor para o diagnóstico empresarial, do que conferir se - em meio ao grande volume de informações que cruzam os seus diferentes setores/departamentos/divisões, a empresa conseguiu subir, ao menos, um degrau naquilo que melhor poderia descrever a sua cultura interna.
E, ainda, se esta subida - providencial, para a antessala da ação inovadora, conseguiu promover, de forma organizada, metodológica e sistêmica, uma mobilização para a qualidade que o ambiente inovador pode proporcionar a empresa, nesse contexto.

É comum para a inovação e o empreendedorismo corporativo encontrar, como seu maior obstáculo, um ambiente de inteligência que reforça antigas premissas e se fundamenta em chamados "mitos empresariais" - muito mais do que numa arquitetura organizacional de valor, para a consecução dos objetivos propostos por seu planejamento e estratégia.

Em todas as áreas - sem dúvida, mas que um conhecido guru americano da administração, Kevin Clancy, em seu trabalho intitulado "Marketing Suicida", de maneira simples e direta, tão bem exemplifica.
Nele, Clancy chega a afirmar que "por desconhecimento, ou por seguir os mitos empresariais, o empreendedor consegue, involuntariamente, destruir os esforços de inovação daquilo que, de outra forma, poderia vir a ser um bom produto, serviço ou empresa".


                                                  

Seja qual for a referência, o importante é orientar - especialmente nas micro e pequenas empresas, que a sua agenda do óbvio seja construída, de maneira em que o entendimento sobre inovação e empreendedorismo seja algo que consiga ser internalizado por todos - respeitando, inclusive e principalmente, os níveis de entendimento que cada um consegue alcançar.

Não existe uma ´única receita de bolo, exclusiva.

Isso significa, portanto, que trabalhar a cultura organizacional, de maneira a graduar o entendimento sobre a gestão do conhecimento - que, em última análise, é a porta que se abre para a atitude e a ação inovadora, não é privilégio de alguém que expressa a sua percepção ou experiência, sem o delivery apropriado as especificidades da empresa, tais como sua área de atuação, a sinergia tecnológica de seus produtos ou serviços, seu estágio de desenvolvimento, seus sistemas de gestão - entre outros possíveis pontos de interesse.

Trabalhos sobre Inovação e Empreendedorismo Corporativo, Inteligência Competitiva, Gestão do Conhecimento - entre outros temas afins, existem, podem e devem ser lidos, de maneira a permitir que o próprio pesquisador, consultor - ou agente da inovação promova-se a um novo estágio de conhecimento e, com a visão e horizontes ampliados, realize um upgrade no foco de suas orientações.




quarta-feira, 6 de março de 2013

A Pequena Empresa e a Inovação: Quanto vai custar?


A inovação é fundamental.
E desta afirmativa, não existe escapatória possível: Todos aqueles que enfrentam os desafios da modernidade, em mercados cada vez mais competitivos, consideram esta uma certeza.

A questão que surge - à partir da constatação de que inovar é preciso, nos remete a necessidade de uma avaliação, séria e objetiva, a respeito das etapas que têm de ser cumpridas e dos investimentos que devem ser realizados, para apoiar o empreendedorismo empresarial e a inovação.
Principalmente, no conjunto das micro e pequenas empresas, onde planejar o investimento - em qualquer direção - mesmo no sentido de torná-la inovadora, tem que vir acompanhado de uma profunda revisão e, se necessário, uma reorientação nos seus fundamentos estruturais.

Quando, no âmbito da administração recente, prosperou a ideia de que "era mais fácil para uma pequena empresa adquirir a velocidade necessária para inovar, de forma mais rápida do que uma outra de grande porte", levou-se, aparentemente, em consideração apenas o fato de que o tamanho das estruturas que formatavam o negócio era fator preponderante.

Contudo, se tomamos por base a natureza humana, pródiga em "deixar para o amanhã o que, de outra forma, poderia ser realizado ainda hoje", e associarmos a verdade quase absoluta de que, as empresas são, igualmente "tão capazes quanto a capacidade de seus líderes, funcionários e colaboradores", é possível imaginar uma outra realidade: A de que, independente do tamanho, organizações dependem mais da velocidade com a qual tornarão as suas visões inovadores em ações realmente empreendedoras!
Ou, simplificando: Uma ideia pode pertencer a qualquer um. Já a execução da ideia é que se torna, verdadeiramente, a propriedade de alguém.



Quando levamos em consideração para nossa estratégia competitiva, o propósito de nos tornamos inovadores - em relação a produtos ou serviços, ou mesmo para tornar toda uma empresa mais moderna e, consequentemente, mais pró-ativa a necessidade de fazê-los responder as expectativas dos grupos atuais de consumidores e/ou consumidores de novos mercados potenciais, temos que vislumbrar as capacidades na empresa (humanas, estruturais e financeiras), orientando a tomada de decisão de forma a equacionar o que seja crítico neste processo.

Quase sempre, um novo produto ou serviço - por exemplo, em sua fase introdutória no mercado, é deficitário para a empresa, você sabia? Até  chegar ao mercado e conseguir consolidar sua primeira "venda", ele atravessou fases anteriores (vide Ciclo de Vida), onde existiu um esforço considerável - de desenvolvimento e investimentos, a fim de tornar possível o seu lançamento.
Sendo assim, torna-se imperativo para ela (a empresa), repensar todos os aspectos relativos ao seu planejamento, de maneira a torná-los adequados a esta realidade.




Por não realizarem a adequação de seus projetos e ter um diagnóstico - seguro, de suas reais possibilidades para fazer frente a inovação, empresas de todas as áreas de atuação e tamanho (ainda que sejam as de pequeno porte as maiores impactadas) lançam-se na busca de recursos para o financiamento de seus projetos de crescimento, de maneira inadvertida e sem a orientação necessária, comprometendo desde o início desta etapa o que, de outra forma, poderia se tornar um grande acessório para apoiar o seu reposicionamento no mercado.

Frequentemente nós, especialistas em gestão, quando em processo de consultoria externa ou treinamento corporativo, visualizamos que o problema que as colocou numa etapa de prejuízos ou deficitária na sua trajetória, esteve relacionado diretamente a sua busca por alternativas de novos produtos ou serviços, fundamentadas apenas em seu know how particular, sem que houvesse a busca por maior reconhecimento das suas funcionalidades existentes.

Antes de implementar sua estratégia de inovação, a empresa - em especial as de micro e pequeno porte, tem que estar capacitada para tal. 
E para que isto ocorra, na quase totalidade das vezes, é mais seguro incluir no seu planejamento, o apoio experiente - de profissionais e organizações (que estão permanentemente ao seu alcance, como as Federações de Indústrias, Associações Comerciais, Universidades ou - no caso das micro e pequenas empresas, do próprio SEBRAE, por exemplo) , que trabalharão o conjunto de suas demandas e necessidades, de maneira a complementar o que seja diagnosticado, potencializando uma estratégia no caminho do sucesso.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Sustentabilidade e a Pequena Empresa: Inovar com Responsabilidade Social é possível?


Sustentabilidade.
Se vamos começar a contar o número de vezes em que esta palavra aparece gravada no ideário das organizações de negócios da atualidade, precisaremos mais de um super-computador do que uma simples calculadora.
Especialmente se a revisão de sua missão ou visão começou a ser realizada à partir da década de 80, quando, reagindo a uma necessidade externa, a empresa passou a ter que demonstrar que pensava em mais do que, apenas, vender e lucrar com seus produtos e serviços.
No âmbito do surgimento da dimensão conhecida como "desenvolvimento sustentável" - discussão iniciada na década anterior (anos 70), e aprofundada ao longo das duas seguintes (80 e 90), a organização se viu de frente a uma demanda - cada vez mais intensa e sensível, por parte de consumidores e mercados, no sentido de internalizar o conceito de sustentabilidade.
E no sentido mais pleno de seu significado: ou seja, cabia a ela a tarefa de responder que seus produtos e serviços - ou ela própria, moviam-se em direção a firmar um pacto com a sociedade, para alcançar um estágio de maior qualidade de vida, mitigando os potenciais impactos de suas linhas de produção ou cadeias produtivas, ampliando desta forma, a própria dimensão como a administração da qualidade era entendida até aquele momento.


A equação da produtividade empresarial, então, soma-se ao diferencial que fortalecia a discussão sobre os efeitos que os negócios exerciam sobre as pessoas e o planeta, permitindo internalizar - e fortalecer, um novo momento de ação estratégica nas empresas - independente de seu porte ou de sua área de atuação, mas, objetivamente, de maneira mais imediata sobre as grandes empresas, corporações e grupos com atuação global.
Apesar desta apropriação ter se dado de maneira mais ou menos objetiva e estruturada - variando de aspectos simples, como organizar a coleta seletiva de resíduos internos (os tradicionais recipientes coloridos de lixo nos escritórios!), ou promover o reaproveitamento de itens antes imediatamente descartados (quem não se lembra do momento em que o papel impresso passou a virar bloco de rascunhos?), até a profunda adaptação de produtos finais a nova dimensão, reflexo que retirou o CFC dos aerossóis, por exemplo, ou colocou catalisadores nos escapamentos de automóveis, ou modernizou eletrodomésticos para obter um menor consumo de energia, ou intensificou a utilização de filtros especiais nas chaminés de fábricas, entre tantas outras alterações que tomaram forma e tornaram-se permanentes.



Paralelo a dimensão da Sustentabilidade, o ambiente empresarial entendeu - de forma conclusiva e definitiva, que a modernidade estreitava uma relação direta com a Inovação, e que não atuar com este componente, poderia dar lugar a uma obsolescência aguda do que se destinava aos seus diferentes grupos de consumidores, com reflexos diretos da participação das empresas no mind share - e consequentemente no market share de seus produtos e serviços.
Uma vez que, quase sempre, uma empresa é  mais reconhecida pelo seu produto final do que por sua cadeia produtiva, tornou-se mais efetiva a necessidade de que este binômio Sustentabilidade X Inovação, novo regente deste ambiente, fluísse na direção de organizações de menor porte, de maneira capilar - ou seja, intensa e diversificada, para que também elas - responsáveis por compôr com as grandes em diferentes processos produtivos e parcerias, pudessem respirar os novos ares da modernidade, promovendo igualmente as releituras, adaptações ou mudanças necessárias a fortalecer sua própria presença e existência futura.

Para as pequenas empresas, desta forma, reconhecer que a ação estratégica perfeita é aquela em que, de maneira bem estruturada e planejada, Sustentabilidade e Inovação dão corpo as boas práticas de gestão, tanto no que diz respeito a reconhecer e aperfeiçoar os limites de sua cultura organizacional, como também visualizar o consumidor moderno como elemento principal para a tomada de decisão, no que diz respeito ao lançamento de novos produtos e serviços, ou ao rejuvenescimento daqueles que, ao longo do seu ciclo de vida, mostraram-se capazes de atender as suas expectativas de crescimento, desenvolvimento e permanência no mercado.
Inovação e Sustentabilidade passam a ser, assim, componentes inseparáveis da nova fórmula de sucesso para os micro e pequenos empreendimentos.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A pequena empresa inovadora: Como entender melhor a estratégia


Desde os primórdios da administração contemporânea, uma longa - e aparentemente interminável legião de "especialistas", "experts" ou "gurus" tem publicado seus conceitos e visões a respeito de Estratégia Corporativa.

Quando temos a oportunidade de ler algum novo livro ou trabalho sobre assunto - nós mesmos, profissionais com experiência e prática sobre gestão, pesquisadores na área, nos vemos surpreendidos por uma verdadeira "sopa de letras": Cada autor, resguardado em sua atuação como "consultor de empresas", tem algo a nos dizer de diferente, como que buscando a aumentar a confusão - já grande, sobre o assunto.

Nada demais em promover aqui ou acolá uma abordagem, visão ou mesmo um possível conceito pessoal, de sua autoria, sobre um tema tão concorrido. Especialmente quando vivemos na chamada "era digital da informação", onde existem ferramentas e possibilidades de publicar sobre o assunto - como estamos fazendo agora, por exemplo, com franca liberdade e potencializada capacidade de multiplicação por meio da internet.

O problema está no fato de que, em sua grande maioria, esta variada hoste de "estrategistas" acaba por se afastar da própria definição estruturada, do significado mais objetivo, do que seja - ou deveria ser - a Estratégia para a empresa.

O grande desafio sobre Estratégia Corporativa/Empresarial, em especial para os micro e pequenos empreendedores, talvez seja - ele mesmo, um retorno necessário ao óbvio: A capacidade que a organização terá de compreender o que foi no dia de ONTEM, onde se encontra HOJE e o que pretende abraçar no dia de AMANHÃ. É claro que, não de forma tão simples, quando a questão é colocar em prática a sua proposta de planejamento.
Mas, igualmente, sem transformar esta tarefa de gestão, num desafio tão difícil - como os manuais de produtos que, por tão complexos e de linguagem excessivamente técnica, acabam por nunca serem lidos. E basta NÃO LER um detalhe tão simples - como, por exemplo, a voltagem de um aparelho elétrico, para tê-lo queimado logo após iniciar o uso!

Para que a organização consiga atuar de maneira competitiva, é necessário entender algumas regrinhas básicas, como essas quatro que estou listando abaixo:

1) Estratégia é diferente de Tática. 

Estratégia é tudo aquilo que, relacionado ao planejamento, envolve a empresa por completo, como um todo. Tática será - portanto, aquilo que disser respeito ou afetar apenas partes da organização, suas áreas funcionais, departamentais, suas divisões;

2) Estratégia se relaciona com FILOSOFIA EMPRESARIAL, assim como Tática diz respeito a POLÍTICAS ORGANIZACIONAIS. 

Trocando em miúdos : Se você souber que Filosofia é, por definição, o conjunto de valores - de crenças ou motivações básicas que afetam o ser humano, terá uma bem idéia clara de como seguir apreciando o(s) conceito(s) de Estratégia. 
Da mesma maneira em que, se buscar pela definição de Política - e constatar que se trata do conjunto de regras - ou enunciados, que orienta a tomada de decisões, conseguirá trabalhar com maior conforto na dimensão tática de suas necessidades organizacionais.

3) Quanto a sua natureza, o PLANEJAMENTO poderia ser considerado como uma "espinha dorsal", em que visualizamos três partes distintas - ou etapas consideradas as principais. 

E são elas:  a) Formulação - que diz respeito as informações que obtemos sobre os ambientes interno e externo da empresa, e tudo o que consideramos relevante ou que poderá impactar sua existência, seus produtos , serviços, mercados e pessoas; b) Definição de Sequência - que não é nada mais do que a lógica que associa estas informações a utilidade prática que teriam em cada uma das áreas da nossa empresa, aplicada ao que entendemos ser o planejamento necessário para obtermos melhores resultados, e 3) Implementação - que como o próprio nome já sugere, é o caminho mais adequado para dar consecução a estes objetivos propostos. E ainda,

4) Existem três (3) tipos fundamentais de Estratégia. 
São eles : Sobrevivência, Crescimento e Desenvolvimento.
Estabelecer em qual destes tipos deve estar o foco do planejamento estratégico da empresa, terá como resposta um ambiente de prioridades - e a ênfase ou esforço das ações que deverão ser empreendidas vai interagir - com maior ou menor proximidade, com elementos que são chave para a construção de cenários onde a proposta da estratégia poderá ser bem sucedida.


Finalmente - mas não por último, o exercício do Planejamento e da Estratégia tem que ser uma constante no ambiente de gestão da empresa.
Para que isso aconteça, é necessário tornar permanente o estímulo e a capacitação dos empreendedores e de seus colaboradores.
Bom planejamento - e construa uma estratégia vitoriosa!








segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A pequena empresa e o Planejamento Estratégico: Ponto de partida para o futuro!


Planejar é uma necessidade.
Da mesma forma que é saber definir a estratégia mais adequada para a empresa.
Ainda assim, observarmos no ambiente de negócios, que muitas delas - entre as quais o maior número é de micro e pequenas, lançam-se no desafio da conquista de mercados e consumidores, sem que estes princípios fundamentais sejam vistos - e revistos, na medida necessária a consecução dos objetivos a que se propõem.
A grande questão que se coloca, quase sempre, é a desinformação - aliada a permanência de gestores e "decision makers" sob a pressão contínua de resultados, relacionados a cenários que são mais reativos as necessidades de sobrevivência da empresa, do que as suas expectativas de posicionamento futuro.
Se é verdade que, muitos podem dizer que sua preocupação com o médio e longo prazos faz parte da sua rotina de prioridades, mais certo ainda é dizer que estes períodos (curto, médio e longo), em sua definição pessoal, nada tem a ver com o eixo de tempo real, necessário ao entendimento concreto de sua matriz de oportunidades e desafios.
Enquanto na pequena empresa, CURTO prazo pode significar o período entre o ano corrente e o próximo, MÉDIO o que se sucederá a isso, e LONGO algo que, esta visão particular, deixa alcançar a no máximo quatro ou cinco anos a frente, sabemos que o desafio da sobrevivência em mercados competitivos demandará um olhar muito além destes horizontes.


Kevin Clancy, conhecido guru da administração, por exemplo, em seu trabalho "Marketing Suicida", fruto de pesquisas e avaliações realizadas com executivos de marketing em diferentes organizações de negócio, atesta que muito do fracasso de novos produtos e serviços colocados no mercado, tem na sua essência mais de desconhecimento, mitos, pesquisas e planos mal formulados do que muitos poderiam sequer imaginar : Na época em que o trabalho foi publicado, cerca de 80% (oitenta porcento) dos ditos "novos produtos" lançados, fracassavam.
O desafio de planejar estrategicamente, por conseguinte, torna-se praticamente a espinha-dorsal que deve demandar da empresa a capacidade necessária para tal.
Lançar-se ao mercado, sem que o consumidor - elemento para a tomada de decisão da empresa, seja compreendido de forma apropriada, que o seu produto seja bem testado, que a dimensão do mercado esteja clara o suficiente, entre outras tantas questões, pode acelerar o processo de falência daquilo que poderia ser, de outra forma, um bom produto, serviço - ou empreendimento.


Considerações a parte, o Planejamento Estratégico nas pequenas empresas pode - e deve ser elaborado com a participação do seu conjunto de gestores, funcionários e colaboradores.
E, quando seja necessário, com a integração de profissionais, como consultores - por exemplo, que poderão trabalhar instrumentos modernos, realizar diagnósticos desprendidos de "achismos" ou falta de conhecimento sobre determinados temas, e promover dinâmicas que considerem o próprio ato de planejar como parte de um processo maior, de mobilização de qualidade para o alcance de metas presentes - e futuras, de crescimento e desenvolvimento.
A depender do tipo de estratégia mais adequada para o momento da empresa, mais bem definida poderá ser a ênfase para que ela seja bem sucedida.
Pequena empresa quer um lugar no futuro?
Vamos planejar!




sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Inovação e Empreendedorismo na Pequena Empresa: Caminhos e Desafios


Inovar e Empreender, eis a questão!
Formulada na essência do grande desafio que reveste cada uma destas propostas - diferentes em suas raízes, ainda que complementares em suas concepções, a dúvida quase já não existe mais.
Tal a certeza que a visão da inovação e do empreendedorismo reveste-se, a cada dia, do motor imaginado, perfeito - que impulsiona os negócios, as pessoas e, por que não dizer,  a própria existência das empresas.
Inovar e empreender - antes virtudes, transitam agora na dimensão mais concreta da mente empresarial.
Então, o que?
De qualquer maneira, existe um hiato entre a constatação de que este motor é mesmo necessário, e a capacidade real que cada organização - em especial as de pequeno porte, tem para colocá-lo em funcionamento.
Ao aplicarmos algumas ferramentas ou técnicas conhecidas em administração, se torna mais fácil demonstrar para gestores esta realidade: Se formatarmos uma pequena matriz, trabalhando eixos de inovação com habilidades gerenciais, por exemplo, conseguimos identificar que o empreendedor se localizará no quadrante que expressa o encontro de seus níveis mais altos.

E, por conta disso, nos colocamos de frente ao maior de todos os desafios: Como migrar do lugar comum, da zona de conforto de atuação de pessoas - e das próprias empresas, para este espaço desejado?
A proposta de inovar e empreender - em qualquer nível, passa antes pelo entendimento de que planejamento e estratégia são coisas muito, mas muito necessárias.
E igualmente sérias.
Não se pode - ou melhor, até pode, mas não se deve-  imaginar que este motor é consequência, apenas, de idéias novas e da criatividade que imaginamos ser proprietários, únicos e exclusivos.
Pode até ser verdade que, alguns exemplos bem sucedidos de inovação e empreendedorismo que possamos listar, tenham sido o primeiro fruto desta árvore da imaginação humana.
Mas, verdade seja dita, colocar em prática a visão criativa - sobre a forma de um novo produto ou serviço, por exemplo, requer na quase totalidade das vezes, muita concentração, dedicação e esforço!



Parte importante deste processo, diz respeito a dimensões do planejamento das pequenas empresas, que deveriam ser reestruturadas de maneira pró-ativa, moldando-se de forma contínua, as fortalezas - e fraquezas existentes no ambiente no qual estas se encontram inseridas.
A boa notícia de que podemos inovar e empreender, de modo a conferir significado a algo que seja criativo, é sempre companheira mais próxima da que anuncia - em alto em bom som: Não se pode tornar concreta uma boa idéia, sem que exista disponibilidade, capacitação e trabalho árduo.
Muito trabalho.
Mais a frente, vamos poder falar de Estratégia e Planejamento.
Até lá!





segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Resenhas e artigos: O desafio do trabalho acadêmico ou científico

"Eu ontem desci as pedras, oh as pedras.
Vi, desci e cunhei um punhado de pedras"
Cesar Vallejo, poeta e escritor latinoamericano.









A citação acima, que me ocorre - como deve ocorrer a outros que encaram o desafio da pesquisa - seja acadêmica ou científica, bem que poderia ser entendida com a que segue :


"No meio do caminho tinha uma pedra,
tinha uma pedra no meio do caminho..."
Carlos Drummond de Andrade, poeta e escritor brasileiro.






E ambas, seguiriam confirmando uma a outra.
Tal como a oportunidade de empreender, surge muitas vezes a necessidade de escrever sobre o que está sendo empreendido. Assuma você, neste instante, papel de cientista, pesquisador, professor ou aluno.

Como colocaria o sempre gigante Carlos Drummond de Andrade:
E agora José?


Como alguém que já encara esta possibilidade a algum tempo (deixemos de lado o quanto, exatamente...), é possível admitir que a prática e o exercício constante, profissional, do pensamento em forma de escrita, acaba por nos conferir uma certa capacidade de construir aquela que será, em outras palavras, uma espinha dorsal para o texto proposto.

Mas a verdade é apenas uma: Escrever sobre algo - ou alguém, de maneira simples (a linguagem rebuscada é propósito de quem deseja complicar), objetiva (a redundância e abuso do uso de palavras é promotor do desinteresse), acessível (nenhum leitor é igual ao outro) - e resumida (os discursos imensos sobre algum assunto são obra de políticos que não cumprem com o prometido) como no caso de uma Resenha, é sempre um desafio!

Até porque - independentemente da capacidade de quem escreve, nenhum ser humano conhecido é capaz de ser um "expert" ou especialista em todos os assuntos possíveis. Fato.
A produção do texto acadêmico ou científico, portanto, tem que nascer na seara de uma das maiores - e mais esquecidas virtudes humanas: a humildade.

(I) É preciso vislumbrar no propósito da construção de nosso texto - seja ele uma Resenha (mais simples) ou um Artigo (um pouco mais trabalhoso), algo que para nós seja desafiador ou inusitado.
Nasce à partir daí, mais da metade do combustível que é necessário para impulsionar a nossa "máquina do pensamento" na direção correta.

Sabemos, também, que a língua portuguesa tem história: Já percorreu os caminhos de clássicos da literatura e desaguou na modernidade dos neologismos e das gírias da tecno-highway (internet). Outro fato.
A produção do texto acadêmico ou científico, assim, não pode dissociar-se do conjunto de regras pré-estabelecidas para a construção, ordenamento e promoção do pensamento.


(II) É preciso que a construção do nosso texo -seja uma Resenha ou Artigo, seja fundada na prática de uma gramática culta, e seu formato esteja de acordo com as normas (ABNT e/ou outras) que sejam atribuídas para a sua elaboração. E para que isto não se transforme em um dificultador a mais, é muito importante que atenção seja dispensada aos manuais de procedimentos, editados com esta finalidade.

Se por um lado, temos presente para análise, o produto final do pensamento de um determinado autor (no caso de livro, artigo ou outra publicação existente), é bem verdade que do outro temos a nossa própria visão, idéia ou pensamento a respeito de um determinado tema. Realidade.



(III) Se nos cabe, então, a tarefa da sintese sobre uma obra, devemos lembrar - especialmente para a construção de uma Resenha - mas mesmo na elaboração de um Artigo, que devemos estabelecer de forma clara as fronteiras entre o que seja um resumo avaliativo ou crítico (onde ressaltamos no âmbito do que o autor escreve, as nossa possíveis impressões sobre o tema, reforçando a concordância - ou mesmo expressando nossa opinião própria) ou um resumo demonstrativo (onde vamos nos apenas nos concentrar em extrair da obra, trechos ou passagens que possam conferir a quem nos ler, uma idéia precisa do que o autor pretende descrever com ela).

Para aqueles que estão neste processo de construção - de Resenhas ou Artigos, vale a lembrança:

a) Tenha uma idéia clara sobre o que o trabalho acadêmico ou científico representa- no caso de uma Resenha, tanto para quem escreveu sobre algo que você avalia, como para você que escreve esta avaliação;
b) Procure abordar um tema, para os primeiros passos, no qual você se sente mais confortável para ler, avaliar, discutir;
c) Não se limite a uma fonte de informação, quando houver dúvidas- especialmente relativas a formatação de um texto, buscando orientadores, profissionais ou outros trabalhos publicados, se for o caso;
d) Dedique-se, de forma permanente, ao exercício de escrever sobre algum tema que lhe seja apropriado, ainda que não necessariamente, seja o objetivo final de seu trabalho - no caso de um Artigo, mas que possa ser utilizado como referência ou reforço ao final, e
e) Desenvolva sua própria "zona de conforto" para escrever, expandindo-a sempre que seja necessário, tanto e termos específicos (conteúdo) como o que seja relativo ao ambiente em que este momento se dá.



Esta é apenas uma pequena contribuição sobre o assunto.
Mas não se esgota por aqui.
Aguardem!








Comércio Exterior e Pequena Empresa: Exportar interessa?


A dúvida pode parecer um tanto "shakespeareana": Exportar ou não exportar - eis a questão(?)!
O dilema surge no âmbito das micro e pequenas empresas, quase sempre, por conta de um cenário que soma desinformação e despreparo - a outro de ganância, que junta, por exemplo, despachantes aduaneiros ávidos por fechar novos contratos a qualquer custo, e consultores/consultorias que não deixam margem de negociação realista e aceitável, para que o micro e pequeno empreendedor seja confrontado as possibilidades concretas de comercialização de seus produtos no mercado externo.
É claro que a decisão de exportar tem que ser objetiva: A micro ou pequena empresa, inovadora em sua área de atuação, tem que estar preparada para assumir os riscos de desenvolver uma nova frente de negócios,  fora do seu ambiente de controle mais imediato.
Afinal, negociação internacional é um campo que firma - ou desacredita, de forma quase irreversível, aqueles que pretendem definir novos horizontes para a promoção, colocação e venda de seus itens.
A iniciativa de estabelecer-se em mercados externos, tem antes que passar por um trabalho de diagnóstico da empresa, de sua forma de gestão até a capacitação de funcionários e colaboradores no entendimento desta nova realidade.
Feito isso, o próximo passo é a pesquisa: É necessário visualizar cada novo possível mercado consumidor, sob o prisma de sua própria realidade cultural, social e econômica.
Se é verdade que o marketing nos ensina que cada consumidor é único, é conveniente, portanto, para o empreendedor que pretende lançar mão da possibilidade de vender para fora de nossas fronteiras, antecipar esta necessidade de forma consequente, planejada e bem definida.
Setores de apoio a exportação para micro e pequenas empresas estão a postos em organismos como o SEBRAE, associações comerciais ou federações de indústria. 
Vale a pena, ainda, uma consulta ao Banco do Brasil, BNDES ou outras agências de fomento e desenvolvimento existentes nos estados.
Feito assim, o caminho está bem traçado.
E os objetivos desta nova empreitada tornar-se-ão mais claros.
Vai exportar? Bons negócios!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Carga Tributária: Impostos ameaçam inovação nas micro e pequenas empresas


O "monstro" existe - e se alimenta de recursos que, de outra forma, poderiam ser melhor aplicados por elas.
Na grande maioria das vezes, sem proporcionar outra opção correta a não ser a de aceitar a cobrança - e pagar.
Como um pedágio que, cobrado em três diferentes - e simultâneas cancelas da estrada (municipal, estadual e federal), vem crescendo ao sabor da necessidade dos governos, eternizando-se ao longo da existência das empresas.
E sem retorno significativo.
Não é de hoje que a situação é preocupante: Agora, até que ponto a carga tributária é uma ameaça concreta a inovação das micro e pequenas empresas?
Muitas vezes, as soluções propostas para o enquadramento delas e que, aparentemente, significariam a equalização de sua dor de cabeça, acabam se tornando - ao longo do tempo inócuas, se levamos em consideração o grande apetite e a relativa liberdade que os governos tem para lidar com esta questão, em benefício do aumento da sua própria arrecadação.


Vamos tomar como base, por exemplo, o SIMPLES. Uma "solução" usualmente proposta para as micro e pequenas empresas que se enquadram na sua realidade (de faturamento bruto anual limitado a um teto pré-estabelecido).
Quando levamos em consideração alguns aspectos  de propostas em curso, no âmbito da chamada substituição tributária - em que o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) de muitos produtos passaria a ser cobrado na indústria, os reflexos poderiam significar - pasmem - segundo dados da Frente Parlamentar de Empreendedorismo (http://al-sp.jusbrasil.com.br/noticias/2744390/frente-parlamentar-do-empreendedorismo-quer-contribuir-para-o-fortalecimento-de-pequenas-e-microempresas), um aumento de até 700% (setecentos porcento).
O que acaba por onerar os centros de custos em  mais de dois milhões de empreendimentos dos setores de comércio e de serviços.
E, sem dúvida, prejudicaria seus projetos de investimento em modernização.
Sem falar, claro, dos reflexos provocados - em escala, na vida de dezenas de milhões de consumidores.
A proposta não é acabar com impostos, já que eles significam promover e ampliar a capacidade de municípios, dos estados e do Brasil, para investir no crescimento e desenvolvimento.

Mas quem sabe, ao estabelecer - na prática propostas sérias, objetivas - e transparentes, no sentido de colocar numa mesma balança (de custos e benefícios) para as empresas, em especial as micro e pequenas - que são responsáveis pela maior fatia do bolo de empregos no país.
É preciso fortalecer referenciais claros do entendimento de que, fatores como inovação e empreendedorismo são uma necessidade concreta para ampliar a sua competitividade e a qualidade de seus produtos e serviços, e portanto, instrumentos de contrapartida aos tributos que as alcançam, por exemplo, como a criação e o acesso a fundos municipais/estaduais/federais de desenvolvimento, são colocados a sua disposição, numa tentativa de consolidar esta prática.
São muitos os desafios. Mas, igualmente, são muitas as possibilidades.
É preciso apressar o passo nesta direção.






terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Desenvolvimento Organizacional: Pequena empresa tem que valorizar as pessoas


Já é bem antigo o ditado: O ser humano é o recurso mais importante das empresas.
E, ainda que a modernidade nos tenha trazido uma série de transformações e mudanças, nunca um ditado foi tão atual - e importante, para as empresas de hoje.
A organização de negócios percorreu um longo caminho ao longo de sua existência.
Quando vemos, por exemplo, a história das empresas modernas, suas propostas de capacitação, treinamento, valorização, remuneração e benefícios para funcionários, e vislumbramos num eixo de tempo a sua existência, percebemos o quanto o entendimento delas evoluiu.
E para melhor.
Mesmo o antigo ditado - aperfeiçoado por substituições como "ser humano", "colaborador" ou "talento", por exemplo, ainda consegue impor o seu valor absoluto: O de que a empresa é tão inteligente quanto pode compreender que as pessoas formam o seu elo mais forte.
E mais importante.
É natural, portanto, que o reflexo desta visão seja - com frequência, algo que delimita para além do simples conceito de presença ou participação de mercado, a capacidade instalada REAL que ela possui para conciliar, ao mesmo tempo, demanda, disponibilidade e permanência.
Se o desafio da gestão em tempos contemporâneos é algo complexo, por certo que investir nas pessoas tornar-se-á o ativo de melhor retorno.
Quando observamos as micro e pequenas empresas, ao percebermos que um grande percentual delas não possui uma estrutura de DO (Desenvolvimento Organizacional) ou de RH (Recursos Humanos), devemos estar atentos de que algumas práticas vitoriosas nestes setores exigirão mais de sua disposição e boa vontade, do que necessariamente aporte de grandes recursos financeiros.
E com resultados de alto valor.
Uma boa pesquisa ou consultoria nestes setores, pode surpreender - e comprovar.
E então: O que estamos esperando?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Micro e pequenas empresas: Tecnologia precisa considerar a Gestão


É possível para as micro e pequenas empresas colocar num segundo plano a necessidade de modernização tecnológica?
A resposta é simples: Sim. 
Mas apenas se elas querem perder a oportunidade de vencer a batalha pelo seu "market share" (ou sua participação no mercado) em cenários empresariais cada vez mais competitivos.
A grande questão, passa a ser então: Como a tecnologia tem que ser assimilada para se tornar um diferencial competitivo nas empresas?
E a melhor resposta, entre muitas possíveis, talvez seja: Entendendo que a tecnologia - seja ela qual for e tenha a aplicação que tiver, não pode prescindir de um bom planejamento do caminho que precisa ser seguido. 
E do entendimento, finalmente - mas não por último, da maneira em que ela passará, com a modernidade, a ser administrada.
A isso podemos chamar, capacidade de gestão.
Muitas empresas, que se viram de frente com a proposta de modernizar-se, especialmente em seus métodos de produção (quando são de natureza industrial), suas formas de atuação (quando são de natureza comercial) ou sua abordagem ao consumidor final (quando são empresas de serviços), esqueceram por um momento que, independentemente da área em que atuam, precisam agregar valor de modernidade a totalidade dos setores que dela fazem parte.
Pode uma estratégia ser bem sucedida e não integrar todos os departamentos, divisões, setores ou áreas funcionais?
Pode a tecnologia de ponta conviver com uma formação pobre ou a capacitação medíocre de seus funcionários ou colaboradores?
Pode a empresa ganhar sobrevida, sem uma visão ampla e objetiva dos desafios impostos pela modernidade por parte de seus gestores e dirigentes?
Não. Não. E não.
Estes são sinais claros dos tempos em que vivemos: O de que a tecnologia sozinha, desacompanhada do rejuvenescimento dos sistemas de gestão, poderá servir apenas ao propósito de construir a ponte do nada para lugar nenhum.
Preparando para se modernizar?
Fortaleça a sua gestão!

Fundo CRIATEC: Recursos para inovação ao alcance em 2013


A falta de recursos para aplicar em inovação e empreendedorismo (quer seja para capital ou capacitação), pode ser considerado, muitas vezes, o principal problema - e frequentemente é entendido como um grande entrave, para o aprimoramento e a modernização de pequenas empresas.
Quando a necessidade de capital é um problema recorrente, é comum que a desinformação acabe por levar os empreendedores a decisões de tomada de crédito e financiamento, que ao longo do tempo, podem se tornar um desafio para o equilíbrio financeiro. 
E o que, muitas vezes, era visto como a solução, acaba se tornando um potencial complicador futuro.
Especialmente no Brasil, onde até hoje, juros cobrados por instituições financeiras são motivo de grande preocupação e dor de cabeça para os tomadores destes recursos.
Se empresas já estabelecidas enfrentam esta dificuldade, o que será então daquelas que almejam se colocar em suas áreas de atuação, movidas por um bom projeto, produto ou serviço inovador?
O Fundo CRIATEC (www.fundocriatec.com.br) é um  Fundo de "Capital Semente", criado pelo governo a alguns anos e oferecido por intermédio do BNDES (www.bndes.gov.br), e tem como principal propósito apoiar empresas nascentes (com faturamento líquido até o máximo de R$ 6 milhões anuais) em seus propósitos de inovação para a criação e lançamento de novos produtos e serviços.
A boa nova é que o Fundo CRIATEC 3 (a terceira edição) contemplará as pequenas empresas dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, destinando recursos que somam R$ 170 milhões para até 36 empresas selecionadas.
Vale a pena uma consulta no site do Fundo CRIATEC e se preparar para o que é necessário, já que o lançamento desta edição deve ocorrer no início do segundo semestre.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Inovação no Indústria de Transformação: Desafios do Setor de Plástico e Borracha


O desafio da inovação em diferentes setores da indústria de transformação no Brasil é permanente.
Ele cresce ainda, na medida em que a proposta é considerar possíveis mercados externos para a colocação destes produtos - especialmente América Latina, Europa e Estados Unidos.
A parte dos entraves habituais, relacionados a questões cambiais e de infraestrutura logística, a verdade é que setores tradicionais precisam, ainda, se colocar de forma a tornar competitivos os seus produtos em razão de demandas externas, relativas a questões como qualidade, utilidade e design - entre muitas outras.
Na perspectiva de marketing, entender e caracterizar de maneira inteligente as demandas destes mercados é, mais do que tudo, uma necessidade prioritária.
A visão de mercado das empresas industriais nestes segmentos passa a ser, então, a capacidade que as mesmas terão de lidar com a constante modernização de seus métodos e linhas de produção, e também de evoluir os seus sistemas gerenciais de controle e comercialização destes produtos.
Sem mencionar, certamente, que o esforço concentrado para esta evolução deverá ser ainda maior, quando promovido por pequenas empresas industriais.
Um estudo realizado por especialistas no âmbito do Projeto EUROPEAID em 2006, relativo ao setor de transformação de plásticos, por exemplo, e publicado pela área de desenvolvimento do governo brasileiro é um interessante referencial para consulta.
Ele pode ser acessado em https://docs.google.com/file/d/0B_9wABQw8-YkV1VZQ2RzV3lTSHc/edit

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Programa ALI/Agente Local de Inovação: Parceria SEBRAE/CNPQ apoia Micro e Pequenas Empresas


As micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo, a exemplo do que já havia ocorrido anteriormente em outros estados brasileiros, receberam no final de 2012 um valioso incentivo: Um time de pesquisadores dedicados (em tempo integral) e de alto nível (todos com formação superior e bolsistas contratados, que participaram de um rigoroso processo de seleção pública), está em campo na capital, em cidades como Guarulhos, Campinas e Santos, bem como em diferentes regiões do estado, com o objetivo de apoiar, reforçar o que já é bem realizado pelas empresas, ou mesmo construir a ponte entre o desempenho de sua atividade e a inovação e o empreendedorismo na sua área de atuação.
Em segmentos distintos da indústria paulista, como alimentos, gráfica e metalmecânica - entre outros, este grupo de pesquisadores (ou Agentes Locais de Inovação), com apoio de orientadores profissionais - igualmente selecionados, do qual fazem parte o Prof. José Luiz Esteves (Grupos SP capital/ Norte-Leste, Guarulhos e Campinas) , o Prof. Alberto Claro (Grupos SP capital/ Centro e Santos), entre outros.
O programa ALI/SP conta ainda com o suporte do escritório central e dos escritórios regionais do SEBRAE/SP (www.sebraesp.com.br),  realizará seu trabalho com base no diagnóstico da realidade das empresas, que serão identificadas, visitadas e estudadas,  e passarão a compor um grupo específico, sobre o qual serão desenvolvidos referenciais de melhoria, em diferentes aspectos - e que se relacionam com o melhor preparo para enfrentar os desafios impostos pela modernidade de estruturas e mercados, por exemplo.
A proposta principal é de que seja estimulada e sistematizada a organização de uma "espinha dorsal" de conhecimento aplicado a prática, e que este conteúdo - especialmente na forma de artigos, possa ser publicado e replicado em rede, para apoiar as empresas nestes setores.
Maiores informações e consultas sobre o Programa ALI/SP podem ser obtidas no portal do SEBRAE/SP na internet (veja o link acima / permanente - se encontra ao lado da página)




O Bom material de Consulta: Estudos e "Papers" Setoriais

Se é verdade que a boa informação, para ser encontrada, precisa estar cercada de cuidados quando realizamos as nossas pesquisas pela internet (ou através de outras fontes), é importante ressaltar para pesquisadores, estudantes e interessados - por exemplo, que os chamados Estudos/Análises/Perfis Setoriais se tornam objetos de interesse e verdadeiros instrumentos de valor para um "mergulho" no panorama de um determinado setor ou área, e muitas vezes traduzem o momento como numa espécie de "radiografia" do estágio em que se encontram.
Para os pesquisadores interessados em temas relacionados as indústrias de ALIMENTOS, GRÁFICA e METALMECÂNICA, entre outros, por exemplo - a propósito do que pretende tratar o RADAR de interesse do Programa ALI/Agente Local de Inovação em SP, vale sempre uma busca seletiva nos canais que sejam capazes de agregar estas informações.
Publicamos abaixo uma série de links que pode ser de ajuda aos interessados.
Outros virão!

(I) A Força do Setor de Alimentos no Brasil/ ABIA/ 2011 em
https://docs.google.com/file/d/0B_9wABQw8-YkMHRYNW5kU1BMRnc/edit

(II) Estudo Setorial da Indústria Gráfica no Brasil/ SEBRAE/ 2009 em
https://docs.google.com/file/d/0B_9wABQw8-YkNHlhSHJIaGdOUk0/edit

(III) Indústria de Fundição/Metalmecânica no Brasil: Situação Atual e Perspectivas/ BNDES/ 2008 em
https://docs.google.com/file/d/0B_9wABQw8-YkMnRMVEpXNzBQTlE/edit

Empregabilidade & Empreendedorismo: Entrevista na TV ABCD


O Programa EMC2/ Educação e Mundo Corporativo da TV ABCD (www.tvabcd.com.br) em São Bernardo do Campo/SP, realizou convite para entrevista AO VIVO no seu programa de abertura em 2013, no último dia 11/janeiro.
O Prof. Luiz Carlos Pereira de Souza - âncora e Pró-Reitor da UniItalo/SP e sua equipe, nos receberam com muito profissionalismo em seu estúdio para uma conversa franca sobre Empregabilidade, Empreendedorismo e Desafios do Mercado de Trabalho.
O programa contou com uma grande audiência de participantes, que puderam realizar perguntas diretamente pela linha aberta da emissora e mobilizaram um grande interatividade com o estrevistado.
Mais uma vez, obrigado a todos pela oportunidade.

Esta entrevista pode ser assistida na íntegra em
http://www.tvabcd.com.br/reprises/emc-2/com-convidados-prof-dr-jose-luiz-esteves-ceo-da-intelibusiness-n-44/


Internet & Informação: Boas referências para pesquisas exigem sua atenção.


Um dos maiores desafios da chamada "tecnologia" para pesquisadores - talvez, tenha uma relação direta com o fator "disponibilidade da informação".
Nunca a máxima "Muita informação não significa, necessariamente  informação de qualidade" foi tão real e presente na vida de todos, numa época em que uma profusão de buscadores na internet - com destaque para o Google e Yahoo, por exemplo, nos apontam centenas, milhares e até mesmo milhões de citações a respeito de um determinado tema/assunto.
Se é verdade que a modernidade nos facilita o acesso a informação, fato é que aumenta a nossa necessidade - e nem sempre a disposição, em lidar com um volume crescente de citações e indicações de resultados para suas buscas de interesse.
É bem verdade que os instrumentos de busca online também vão se sofisticando com o passar do tempo, e oferecem aqui e acolá a possibilidade de um refinamento na busca por esses resultados.
Ainda assim, quando buscamos material informativo sobre um termo como "tecnologia", por exemplo, basta realizar um pequeno teste com a palavra e sentir esta realidade por conta própria.
O caminho mais apropriado - especialmente para estudantes e pesquisadores, quase sempre, é o de perseguir o resultado em fontes de referência que sejam confiáveis.
Essa confiabilidade estará mais diretamente relacionada a conexão que a referência faz, muitas vezes, com empresas, organizações, instituições e profissionais que estejam diretamente relacionados aos temas de sua pesquisa.
Não existe uma receita de bolo quando o assunto é a internet.
Sendo assim, o exercício desta prática tem que ser uma constante.
Boa pesquisa!