quarta-feira, 7 de agosto de 2019

O GUIA PRATICO PARA INOVAR E EMPREENDER

A proposta de realizar esse guia pratico nasce em parte da experiência como Pesquisador Orientador e Bolsista de Extensão A do CNPq a frente do Programa ALI no Estado de São Paulo.

Naquela ocasião, a frente de um grupo de pesquisadores distribuídos pela Capital, em Guarulhos e Campinas foi possível entender e inventariar o estagio de inovação da empresa brasileira pelo recorte de seu principal Estado, em diferentes setores de atuação.

Utilizamos a reconhecida metodologia do Radar da Inovação e conseguimos desenvolver um trabalho bastante profissional e instigante, que culminaria com a edição de farto material publicado e indexado, e que contribuiria para a criação da Plataforma do Saber. Tive a grata satisfação de ser premiado como Pesquisador Orientador do melhor artigo regional e brasileiro, entre inúmeros trabalhos apresentados.

A outra parte – entretanto, surge da necessidade que temos de confrontar esse mesmo estagio de inovação com a onda da Transformação Digital, e os impactos que ela proporciona na vida das empresas – em especial das industrias, nesse período contemporâneo a tantas mudanças e transformações.

Fala-se todo o tempo de Empresa Exponencial, de Industria 4.0, e da necessidade de uma nova formação para o mundo do trabalho. 

A parte de entender que um livro rebuscado se distancia da utilização pratica de seus conceitos pela grande maioria das empresas, especialmente as micro e pequenas,  veio a ideia de consolidar de maneira simples e objetiva – mas atenta aos referencias e boas praticas editoriais, um conjunto de informações que considero uteis e sem data de validade para que sirvam de apoio na busca da melhor referencia possível, e tornem-se elemento de reflexão para os desafios impostos pela modernidade.

Será possível navegar nesse guia pratico, por insights que vão da definição e conceitos, passando pela estratégia e chegam ate a necessidade de interagir num ambiente de qualidade e de internacionalização dos negocios.

Convido você a descortinar as próximas paginas e espero que possa apoiar com humildade acadêmica e corporativa o norte dessa bussola para o futuro – que já começou!

Saudações fraternas,

Prof. Jose Luiz ESTEVES, DBA
CEO da Exponentialis Plataforma de Ideias e Projetos de Educação Transformadora 



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Programa ALI/SP: Nossos Artigos foram SELECIONADOS para a Publicação Nacional do SEBRAE/CNPQ!


Estimados ALI/SP (Norte/Leste, Guarulhos e Campinas):
Espero encontrar a todos muito bem.
É com grande satisfação e alegria que informo oficialmente que os Artigos1 que indiquei ao comitê, na forma da seleção, entre os de nossos grupos ALI/SP para a seleção nacional e edição dos Cadernos ALI foram APROVADOS PARA PUBLICAÇÃO, segundo comunicado recebido ontem ao final da tarde!
PARABÉNS especial aos nossos ALI/SP:
- ALAYM BORGES,
- KLEITON FONTES e
- CRISTIANE DUARTE
E fico feliz com o fato de ter indicado pessoalmente 5 (cinco) dos Artigos recebidos e, destes, ter obtido o reconhecimento para 3 (três) deles!
Um grande abraço!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Como mobilizar as micro e pequenas empresas para a Inovação?

O título deste artigo faz uma pergunta, cuja resposta já é realidade: 
Não existe - na empresa, caminho melhor para enfrentar os desafios impostos por mercados cada vez mais competitivos, do que tornar-se inovadora.
Se é assim, por que tanta dificuldade?
O que faz com que, ano após ano, empresas nascentes, já existentes ou veteranas, continuem a esbarrar com as dificuldades de cenários corporativos conhecidos - em que os resultados negativos acabam sendo consequência da sua própria incapacidade de incorporar uma cultura empreendedora, capaz de guia-la (e a seus resultados), na direção do sucesso?



Theodore Levitt, um grande guru da administração moderna, nos fala - ainda na década de 70, em seu famoso "Miopia em Marketing" (publicado pela Harvard Business Review), que faltava a empresa "focar" no correto posicionamento do seu negócio.

Desde aquele momento, uma reflexão foi lançada, no sentido de demonstrar aos gestores das organizações de negócios - especialmente as do setor industrial, que uma revisão, sensata, tanto nos objetivos estratégicos quanto na própria visão que tinham a respeito de suas empresas, talvez fosse necessária.
O que fez então, grande parte deles a respeito? 
Absolutamente nada! 
Pelo menos, é isso que nos sugerem os resultados negativos que empresas de todos os portes e áreas de atuação obtiveram - anos ou décadas mais tarde, simplesmente porque desconheciam o que eram, por definição.
E, ao não saber quem sou, como posso propôr a melhor estratégia?

                                                

Quando trazemos a questão do empreendedorismo e da inovação para dentro de nossos muros,  
é necessário que tenhamos condições de trabalhar um amplo espectro de mobilização, que percorra a organização em todas as direções, como numa rosa-dos-ventos da modernidade empresarial.
É mais do que necessário - imperativo até, que os gestores não apenas apresentem a proposta de inovação, mas, antes, que despertem a atenção de todos os seus colaboradores (internos e externos), no sentido dos benefícios que a inovação vai trazer, de forma a torná-los os próprios "co-autores" desta mesma proposta, em seus setores, departamentos, divisões.
Mais tarde, seguramente, eles tornar-se-ão seus maiores incentivadores e executores.
Para que isso ocorra, não existe - como sempre, uma "receita de bolo" para alcançar o sucesso absoluto desta proposta na empresa.
Entretanto, alguns passos neste sentido são possíveis - especialmente nas micro e pequenas empresas, uma vez que elas, em geral, possuem uma estrutura menos rígida e hierarquizada, do ponto de vista organizacional. 




E, ainda que isto não elimine a possibilidade de existirem ruídos no processo de comunicação, que dará sustentação a esta mobilização pró-inovação, e que os fluxos da informação - tanto formal quanto informal, no Sistema Integrado de Gestão tenham que ser identificados e mapeados, a fim de que alternativas sejam propostas para minimizar e eliminar estes gargalos inter-departamentais ou setoriais, o estímulo aberto, transparente e direto do(s) gestor(es), na promoção de uma cadeia de valor interna para a inovação, acabará por tornar-se seu principal recurso - e alavanca, para acomodar de maneira colaborativa, todas as contribuições que sejam feitas, no sentido de facilitarr a subida de mais um degrau na cultura empreendedora da empresa.
E promover a visão de como a inovação é fundamental para o sucesso.




quinta-feira, 21 de março de 2013

Inovação e Qualidade na Pequena Empresa

Qualidade é tudo.
E a inovação, uma necessidade.
As teorias - sempre pródigas em esticar a realidade até um determinado ponto de vista, nos apresentam o melhor destes dois mundos : A inovação, contribuindo para a qualidade da empresa, seus produtos e serviços.
Quando os fundamentos da Gestão da Qualidade na organização se tornaram mais conhecidos (bem mais tarde do que se imagina), uma vez que o princípio da Qualidade p.p.dito, provavelmente, nasce de forma concomitante a evolução e ao aprimoramento do primeiro processo que - ao ser imaginado e colocado em prática, tornou realidade uma alternativa nunca antes observada, nasceu também para a empresa o pressuposto da inovação como recurso para a sua transformação e mudança.
No advento da Revolução Industrial, a própria visão mercantilista é quem a impulsiona: O modelo anterior e vigente, a manufatura, já não conseguiria suprir as necessidades de um novo mundo - de novos consumidores e da ampliação da capacidade instalada de fabricação de produtos, destinada a alcançá-los.
À partir daí, ciclos econômicos e sociais passaram a realizar a calibragem necessária, ajustando as empresas a seguidos processos históricos, que seguem até o momento atual, expresso pela Gestão do Conhecimento.



Um grande pensador contemporâneo da Gestão Organizacional, Peter Drucker, em seu célebre - e atualíssimo trabalho, intitulado "A Sociedade Pós-Capitalista", nos brinda com uma reflexão supra-realista destes ciclos históricos da sociedade, que caracterizam o que é definido pelo próprio título da obra.
E o argumento mais interessante é, sem dúvida, o fato de que alcançamos um momento da nossa existência - refletida na própria capacidade das empresas, em que, após estes ciclos históricos, a figura do "trabalhador de serviços" terá como definição a capacidade de transformar o chamado "conhecimento" em "conhecimentos" - que sejam úteis e aplicáveis na sociedade.
Concordo plenamente com ele. E quem seria eu, afinal, para discordar?
Quando trazemos a visão de Drucker para a prática das organizações de negócio, em especial as micro e pequenas empresas, temos a possibilidade, da mesma forma, de seguir ajustando o conhecimento interno - a chamada cultura organizacional, para níveis superiores, onde a visão de inovação - e do próprio empreendedorismo corporativo, torna-se mobilizadora de um ambiente pró-qualidade, ampliando seus alcances horizontal e vertical: Quer seja no nível do gestor ou do mais simples colaborador, a qualidade tem que ser entendida - e compartilhada, como algo que objetiva o crescimento e desenvolvimento de todos que nela atuam, sem exceção.



É fato que, a depender da sinergia tecnológica de seus produtos ou serviços, as micro e pequenas empresas terão que promover uma formulação mais consciente de suas estratégias, tornando compatíveis suas aspirações de posicionamento - de produtos, serviços ou mesmo institucional, com o caminhar, decidido, em direção a prática da inovação como forma de ampliar a qualidade, estabelecendo-a como contrapartida ao atendimento das necessidades de toda uma nova geração de consumidores, ou da evolução daqueles que já tem fidelizados.
Tudo acompanhado da visão empreendedora, objetiva, capaz de, também de forma sinérgica, atuar de maneira pró-ativa na identificação, previsão e satisfação lucrativa destas necessidades, como manda a cartilha do sucesso mercadológico.
Ordem esta que precisamos cumprir.
Para o bem da empresa - e de todo conjunto que orbita ao seu redor.

segunda-feira, 11 de março de 2013

O ABC da Inovação e do Empreendedorismo na Pequena Empresa


Inovar e Empreender.

Até que ponto estes conceitos conseguem ser compreendidos - de verdade, no âmbito das micro e pequenas empresas?

Será que elas conseguem agregar o valor da dimensão inovadora para seus produtos, serviços ou modelos de gestão, tornando-se mais competitivas?

Sabemos que o ambiente externo da organização, é pródigo em ofertar, de maneira incessante, um enorme conjunto de "definições e conceitos" sobre os temas, da mesma forma em que tais definições e conceitos acabam por refletir - numa boa parte, o fruto de percepções pessoais e profissionais, além de toda a sorte de "achismos" possíveis, empurrando o empreendedor para o limite da dúvida - e não do esclarecimento.



A grande contribuição do pesquisador - ou agente de inovação - passa a ser, confirmada esta possibilidade,  ajudar as empresas a frear o consumerismo de "idéias", apoiando-as na construção de sua própria "inteligência corporativa".

Isto significa, por exemplo, promover uma freada na "busca da novidade pela novidade", pura e simples, orientando seus líderes e colaboradores para um retorno a "agenda do óbvio": Não existe checklist melhor para o diagnóstico empresarial, do que conferir se - em meio ao grande volume de informações que cruzam os seus diferentes setores/departamentos/divisões, a empresa conseguiu subir, ao menos, um degrau naquilo que melhor poderia descrever a sua cultura interna.
E, ainda, se esta subida - providencial, para a antessala da ação inovadora, conseguiu promover, de forma organizada, metodológica e sistêmica, uma mobilização para a qualidade que o ambiente inovador pode proporcionar a empresa, nesse contexto.

É comum para a inovação e o empreendedorismo corporativo encontrar, como seu maior obstáculo, um ambiente de inteligência que reforça antigas premissas e se fundamenta em chamados "mitos empresariais" - muito mais do que numa arquitetura organizacional de valor, para a consecução dos objetivos propostos por seu planejamento e estratégia.

Em todas as áreas - sem dúvida, mas que um conhecido guru americano da administração, Kevin Clancy, em seu trabalho intitulado "Marketing Suicida", de maneira simples e direta, tão bem exemplifica.
Nele, Clancy chega a afirmar que "por desconhecimento, ou por seguir os mitos empresariais, o empreendedor consegue, involuntariamente, destruir os esforços de inovação daquilo que, de outra forma, poderia vir a ser um bom produto, serviço ou empresa".


                                                  

Seja qual for a referência, o importante é orientar - especialmente nas micro e pequenas empresas, que a sua agenda do óbvio seja construída, de maneira em que o entendimento sobre inovação e empreendedorismo seja algo que consiga ser internalizado por todos - respeitando, inclusive e principalmente, os níveis de entendimento que cada um consegue alcançar.

Não existe uma ´única receita de bolo, exclusiva.

Isso significa, portanto, que trabalhar a cultura organizacional, de maneira a graduar o entendimento sobre a gestão do conhecimento - que, em última análise, é a porta que se abre para a atitude e a ação inovadora, não é privilégio de alguém que expressa a sua percepção ou experiência, sem o delivery apropriado as especificidades da empresa, tais como sua área de atuação, a sinergia tecnológica de seus produtos ou serviços, seu estágio de desenvolvimento, seus sistemas de gestão - entre outros possíveis pontos de interesse.

Trabalhos sobre Inovação e Empreendedorismo Corporativo, Inteligência Competitiva, Gestão do Conhecimento - entre outros temas afins, existem, podem e devem ser lidos, de maneira a permitir que o próprio pesquisador, consultor - ou agente da inovação promova-se a um novo estágio de conhecimento e, com a visão e horizontes ampliados, realize um upgrade no foco de suas orientações.




quarta-feira, 6 de março de 2013

A Pequena Empresa e a Inovação: Quanto vai custar?


A inovação é fundamental.
E desta afirmativa, não existe escapatória possível: Todos aqueles que enfrentam os desafios da modernidade, em mercados cada vez mais competitivos, consideram esta uma certeza.

A questão que surge - à partir da constatação de que inovar é preciso, nos remete a necessidade de uma avaliação, séria e objetiva, a respeito das etapas que têm de ser cumpridas e dos investimentos que devem ser realizados, para apoiar o empreendedorismo empresarial e a inovação.
Principalmente, no conjunto das micro e pequenas empresas, onde planejar o investimento - em qualquer direção - mesmo no sentido de torná-la inovadora, tem que vir acompanhado de uma profunda revisão e, se necessário, uma reorientação nos seus fundamentos estruturais.

Quando, no âmbito da administração recente, prosperou a ideia de que "era mais fácil para uma pequena empresa adquirir a velocidade necessária para inovar, de forma mais rápida do que uma outra de grande porte", levou-se, aparentemente, em consideração apenas o fato de que o tamanho das estruturas que formatavam o negócio era fator preponderante.

Contudo, se tomamos por base a natureza humana, pródiga em "deixar para o amanhã o que, de outra forma, poderia ser realizado ainda hoje", e associarmos a verdade quase absoluta de que, as empresas são, igualmente "tão capazes quanto a capacidade de seus líderes, funcionários e colaboradores", é possível imaginar uma outra realidade: A de que, independente do tamanho, organizações dependem mais da velocidade com a qual tornarão as suas visões inovadores em ações realmente empreendedoras!
Ou, simplificando: Uma ideia pode pertencer a qualquer um. Já a execução da ideia é que se torna, verdadeiramente, a propriedade de alguém.



Quando levamos em consideração para nossa estratégia competitiva, o propósito de nos tornamos inovadores - em relação a produtos ou serviços, ou mesmo para tornar toda uma empresa mais moderna e, consequentemente, mais pró-ativa a necessidade de fazê-los responder as expectativas dos grupos atuais de consumidores e/ou consumidores de novos mercados potenciais, temos que vislumbrar as capacidades na empresa (humanas, estruturais e financeiras), orientando a tomada de decisão de forma a equacionar o que seja crítico neste processo.

Quase sempre, um novo produto ou serviço - por exemplo, em sua fase introdutória no mercado, é deficitário para a empresa, você sabia? Até  chegar ao mercado e conseguir consolidar sua primeira "venda", ele atravessou fases anteriores (vide Ciclo de Vida), onde existiu um esforço considerável - de desenvolvimento e investimentos, a fim de tornar possível o seu lançamento.
Sendo assim, torna-se imperativo para ela (a empresa), repensar todos os aspectos relativos ao seu planejamento, de maneira a torná-los adequados a esta realidade.




Por não realizarem a adequação de seus projetos e ter um diagnóstico - seguro, de suas reais possibilidades para fazer frente a inovação, empresas de todas as áreas de atuação e tamanho (ainda que sejam as de pequeno porte as maiores impactadas) lançam-se na busca de recursos para o financiamento de seus projetos de crescimento, de maneira inadvertida e sem a orientação necessária, comprometendo desde o início desta etapa o que, de outra forma, poderia se tornar um grande acessório para apoiar o seu reposicionamento no mercado.

Frequentemente nós, especialistas em gestão, quando em processo de consultoria externa ou treinamento corporativo, visualizamos que o problema que as colocou numa etapa de prejuízos ou deficitária na sua trajetória, esteve relacionado diretamente a sua busca por alternativas de novos produtos ou serviços, fundamentadas apenas em seu know how particular, sem que houvesse a busca por maior reconhecimento das suas funcionalidades existentes.

Antes de implementar sua estratégia de inovação, a empresa - em especial as de micro e pequeno porte, tem que estar capacitada para tal. 
E para que isto ocorra, na quase totalidade das vezes, é mais seguro incluir no seu planejamento, o apoio experiente - de profissionais e organizações (que estão permanentemente ao seu alcance, como as Federações de Indústrias, Associações Comerciais, Universidades ou - no caso das micro e pequenas empresas, do próprio SEBRAE, por exemplo) , que trabalharão o conjunto de suas demandas e necessidades, de maneira a complementar o que seja diagnosticado, potencializando uma estratégia no caminho do sucesso.