segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A pequena empresa e o Planejamento Estratégico: Ponto de partida para o futuro!


Planejar é uma necessidade.
Da mesma forma que é saber definir a estratégia mais adequada para a empresa.
Ainda assim, observarmos no ambiente de negócios, que muitas delas - entre as quais o maior número é de micro e pequenas, lançam-se no desafio da conquista de mercados e consumidores, sem que estes princípios fundamentais sejam vistos - e revistos, na medida necessária a consecução dos objetivos a que se propõem.
A grande questão que se coloca, quase sempre, é a desinformação - aliada a permanência de gestores e "decision makers" sob a pressão contínua de resultados, relacionados a cenários que são mais reativos as necessidades de sobrevivência da empresa, do que as suas expectativas de posicionamento futuro.
Se é verdade que, muitos podem dizer que sua preocupação com o médio e longo prazos faz parte da sua rotina de prioridades, mais certo ainda é dizer que estes períodos (curto, médio e longo), em sua definição pessoal, nada tem a ver com o eixo de tempo real, necessário ao entendimento concreto de sua matriz de oportunidades e desafios.
Enquanto na pequena empresa, CURTO prazo pode significar o período entre o ano corrente e o próximo, MÉDIO o que se sucederá a isso, e LONGO algo que, esta visão particular, deixa alcançar a no máximo quatro ou cinco anos a frente, sabemos que o desafio da sobrevivência em mercados competitivos demandará um olhar muito além destes horizontes.


Kevin Clancy, conhecido guru da administração, por exemplo, em seu trabalho "Marketing Suicida", fruto de pesquisas e avaliações realizadas com executivos de marketing em diferentes organizações de negócio, atesta que muito do fracasso de novos produtos e serviços colocados no mercado, tem na sua essência mais de desconhecimento, mitos, pesquisas e planos mal formulados do que muitos poderiam sequer imaginar : Na época em que o trabalho foi publicado, cerca de 80% (oitenta porcento) dos ditos "novos produtos" lançados, fracassavam.
O desafio de planejar estrategicamente, por conseguinte, torna-se praticamente a espinha-dorsal que deve demandar da empresa a capacidade necessária para tal.
Lançar-se ao mercado, sem que o consumidor - elemento para a tomada de decisão da empresa, seja compreendido de forma apropriada, que o seu produto seja bem testado, que a dimensão do mercado esteja clara o suficiente, entre outras tantas questões, pode acelerar o processo de falência daquilo que poderia ser, de outra forma, um bom produto, serviço - ou empreendimento.


Considerações a parte, o Planejamento Estratégico nas pequenas empresas pode - e deve ser elaborado com a participação do seu conjunto de gestores, funcionários e colaboradores.
E, quando seja necessário, com a integração de profissionais, como consultores - por exemplo, que poderão trabalhar instrumentos modernos, realizar diagnósticos desprendidos de "achismos" ou falta de conhecimento sobre determinados temas, e promover dinâmicas que considerem o próprio ato de planejar como parte de um processo maior, de mobilização de qualidade para o alcance de metas presentes - e futuras, de crescimento e desenvolvimento.
A depender do tipo de estratégia mais adequada para o momento da empresa, mais bem definida poderá ser a ênfase para que ela seja bem sucedida.
Pequena empresa quer um lugar no futuro?
Vamos planejar!




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