quarta-feira, 6 de março de 2013

A Pequena Empresa e a Inovação: Quanto vai custar?


A inovação é fundamental.
E desta afirmativa, não existe escapatória possível: Todos aqueles que enfrentam os desafios da modernidade, em mercados cada vez mais competitivos, consideram esta uma certeza.

A questão que surge - à partir da constatação de que inovar é preciso, nos remete a necessidade de uma avaliação, séria e objetiva, a respeito das etapas que têm de ser cumpridas e dos investimentos que devem ser realizados, para apoiar o empreendedorismo empresarial e a inovação.
Principalmente, no conjunto das micro e pequenas empresas, onde planejar o investimento - em qualquer direção - mesmo no sentido de torná-la inovadora, tem que vir acompanhado de uma profunda revisão e, se necessário, uma reorientação nos seus fundamentos estruturais.

Quando, no âmbito da administração recente, prosperou a ideia de que "era mais fácil para uma pequena empresa adquirir a velocidade necessária para inovar, de forma mais rápida do que uma outra de grande porte", levou-se, aparentemente, em consideração apenas o fato de que o tamanho das estruturas que formatavam o negócio era fator preponderante.

Contudo, se tomamos por base a natureza humana, pródiga em "deixar para o amanhã o que, de outra forma, poderia ser realizado ainda hoje", e associarmos a verdade quase absoluta de que, as empresas são, igualmente "tão capazes quanto a capacidade de seus líderes, funcionários e colaboradores", é possível imaginar uma outra realidade: A de que, independente do tamanho, organizações dependem mais da velocidade com a qual tornarão as suas visões inovadores em ações realmente empreendedoras!
Ou, simplificando: Uma ideia pode pertencer a qualquer um. Já a execução da ideia é que se torna, verdadeiramente, a propriedade de alguém.



Quando levamos em consideração para nossa estratégia competitiva, o propósito de nos tornamos inovadores - em relação a produtos ou serviços, ou mesmo para tornar toda uma empresa mais moderna e, consequentemente, mais pró-ativa a necessidade de fazê-los responder as expectativas dos grupos atuais de consumidores e/ou consumidores de novos mercados potenciais, temos que vislumbrar as capacidades na empresa (humanas, estruturais e financeiras), orientando a tomada de decisão de forma a equacionar o que seja crítico neste processo.

Quase sempre, um novo produto ou serviço - por exemplo, em sua fase introdutória no mercado, é deficitário para a empresa, você sabia? Até  chegar ao mercado e conseguir consolidar sua primeira "venda", ele atravessou fases anteriores (vide Ciclo de Vida), onde existiu um esforço considerável - de desenvolvimento e investimentos, a fim de tornar possível o seu lançamento.
Sendo assim, torna-se imperativo para ela (a empresa), repensar todos os aspectos relativos ao seu planejamento, de maneira a torná-los adequados a esta realidade.




Por não realizarem a adequação de seus projetos e ter um diagnóstico - seguro, de suas reais possibilidades para fazer frente a inovação, empresas de todas as áreas de atuação e tamanho (ainda que sejam as de pequeno porte as maiores impactadas) lançam-se na busca de recursos para o financiamento de seus projetos de crescimento, de maneira inadvertida e sem a orientação necessária, comprometendo desde o início desta etapa o que, de outra forma, poderia se tornar um grande acessório para apoiar o seu reposicionamento no mercado.

Frequentemente nós, especialistas em gestão, quando em processo de consultoria externa ou treinamento corporativo, visualizamos que o problema que as colocou numa etapa de prejuízos ou deficitária na sua trajetória, esteve relacionado diretamente a sua busca por alternativas de novos produtos ou serviços, fundamentadas apenas em seu know how particular, sem que houvesse a busca por maior reconhecimento das suas funcionalidades existentes.

Antes de implementar sua estratégia de inovação, a empresa - em especial as de micro e pequeno porte, tem que estar capacitada para tal. 
E para que isto ocorra, na quase totalidade das vezes, é mais seguro incluir no seu planejamento, o apoio experiente - de profissionais e organizações (que estão permanentemente ao seu alcance, como as Federações de Indústrias, Associações Comerciais, Universidades ou - no caso das micro e pequenas empresas, do próprio SEBRAE, por exemplo) , que trabalharão o conjunto de suas demandas e necessidades, de maneira a complementar o que seja diagnosticado, potencializando uma estratégia no caminho do sucesso.

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