quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Inovação e Empreendedorismo: O que é isso?


Inovar e Empreender.
Nunca se ouviu falar tanto - e se viu ao mesmo tempo - sobre estes temas no Brasil (e no mundo), como ouvimos e vimos hoje em dia.
Trata-se de um verdadeiro desafio definir o que, entre tantos conceitos, parece ser ora algo de natureza mais simples, ora mais complexo.
A bem da verdade, um passeio rápido no grande mestre Aurélio nos oferece uma "pista" ou dica importante (e hoje nem precisa se retirar da estante o tradicional "companheiro", pode se permitir uma consulta rápida, para facilitar em http://www.dicionariodoaurelio.com

Inovação s.f. Ação ou efeito de inovar. / Introdução de alguma novidade na legislação, nos costumes, na ciência, nas artes etc.; seu resultado: os velhos desconfiam das inovações; feliz inovação. / Renovação: inovação de prazo.

Empreender v.t. Tomar a resolução de fazer uma coisa (de certo vulto) e começá-la: empreender um trabalho.

Tomando por base estas definições - sempre o melhor ponto de partida para fundamentar qualquer novo caminho ou percurso do conhecimento que pretendemos vislumbrar, vale a pena ousar uma pequena contribuição pessoal. 
Inovar e Empreender, na verdade, devem ser considerados como fatores preponderantes para, no curso das transformações e mudanças que vivemos, nos tornarmos mais aptos para enfrentar os desafios impostos pela modernidade.


E a modernidade poderia ser considerada - igualmente, como algo que o dia de hoje nos trouxe que já é diferente do que foi trazido ontem. E que poderá ser ainda mais diferente no dia de amanhã.
No âmbito da administração e da gestão, por exemplo, que são áreas bem situadas para a discussão que engloba a necessidade de compreender a inovação e o empreendedorismo, com os reflexos que sofremos - claro, da evolução tecnológica, Peter Drucker (um respeitado teórico) nos aponta mesmo que as "As tradicionais premissas da administração evoluíram para novas premissas..." (Drucker, Peter - O novo papel da Administração - HBR/Harvard Business Review), ou seja, que temos que abraçar o entendimento do novo para tornar as empresas - e profissionais mais capazes de alcançar o sucesso em suas áreas de atuação.
Por que será que ainda falhamos muito, então? Seria uma dificuldade de visão?
Ainda que a receita estivesse bem encaminhada por Theodore Levitt (em seu trabalho Miopia em Marketing), à disposição desde o início dos anos 70, fato é que muitas empresas (e profissionais) amargam com a tal miopia - na prática traduzida como uma incapacidade de focar objetivamente seu negócio no ambiente em que ele se encontra.
E os resultados estão - estes sim - bem o alcance da visão: prejuízos, concordatas, falências...
Mas, para nossa sorte, podemos aprender com os erros.
E devemos.


Sendo assim, ao perceber que o negócio é um desafio, temos tanto que estar de olhos bem abertos para questões como produto, serviços, ambiente, dimensão, projetos, estratégias e marketing, por exemplo, como para inovação e empreendedorismo.
Isto não assegura, automáticamente, que sempre seremos bem sucedidos, é claro.
Mas nos permite ampliar a nossa capacidade de distinguir as prioridades, quando estamos de frente para o desafio.
O que já é, em si, um grande diferencial competitivo.


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